
População Diagnosticada

O Método
A estimulação cognitiva é a intervenção não farmacológica mais indicada na manutenção da cognição, pois não possuí efeitos colaterais, é financeiramente mais viável e pode atingir ganhos que mesmo com medicamentos não é possível, como por exemplo a estimualçao de novas conexões neurais e ganho de reserva cognitiva.
As atividades são construidas baseadas nas demandas de cada quadro clínico. Mas de modo geral utilizamos algumas situações que se assemelhem ao estilo de vida da pessoa
É importante ressaltar que não existe cura para doenças neurodegenerativas, porém é possível retardar sua evolução, e o serviço de estimulação cognitiva promove atividades cerebrais direcionadas às funções ainda preservadas a fim de garantir autonomia, independencia e qualidade de vida pelo maior tempo possível. Além disso, o serviço também elabora uma série de estratégias compensatórias para minimizar desconfortos rotineiros. Por exemplo etiquetar gavetas e cômodos para que a pessoa consiga se localizar melhor e achar seus pertences com mais facilidade
O serviço de estimulação cognitiva é feito de modo online individual e/ou em grupo. Estar em um ambiente novo é ótimo para estimular o cérebro, o que permite que façamos mais conexões além das já previstas pelas atividades cognitivamente desafiadoras. Além de tudo isso, promover a socialização através de atividades em grupo ativam gatilhos da memória emocial e estimulam o cérebro e produzem os neurotransmissores do prazer e felicidade.
A Mente Diagnosticada
Após passar por uma série de testagens médicas e avaliação neuropsicológica, vem a conclusão sobre as alterações percebidas. A partir dai é dado início ao tratamento dos sintomas.
As patologias relacionadas ao envelhecimento consistem em modificações determinadas por doenças. Processo pelo qual um organismo sofre comprometimento de suas funções normais (fisiológicas e evolutivas). Alterações assentuadas não são eventos naturais, contudo o aumento da idade pode acarretar em doenças alterando no seu nível de autonomia e independência nas atividades de vida diária.
Os fatores de risco que podem indicar uma evolução do quadro são:
- Déficts cognitivos em um ou mais domínios;
- Sem afetar significativamente as atividades de vida diária.
- Em demências: Declínio em pelo menos dois dominios cognitivos (não necessariamente memória)
- Prejuízo das atividades sociais e laborais
Os déficts cognitivos podem contribuir para o comprometimento da capacidade de auto monitoramento e gerenciamento da própria vida tornando o idoso dependente e demandando cuidados de familiares e profissionais.
É importante notar que a fase pré clínica de doenças como a de Alzheimer pode ser caracterizada por quadros depressivos que podem influenciar em sintomas físicos e cognitivos. Outras alterações comportamentais também podem ser um sinal de alerta como lentificação motora, irritabilidade, inibição social, queixas somáticas inespecíficas (dores em vários lugares diferentes do corpo, que não tem uma causa física).
